reencontro da trupe arquitectosemfuga

Caros,

venho desde já anunciar com bastante antecedência que a nossa casa (fica a 5 minutinhos do bairro) está disponível para um "cumbíbio" à antiga, jantarada tuga para pormos a conversa em dia. Portanto organizem-se lá, escolham a data, façam as vossas sugestões, eu por mim tanto faz quero é ver-vos!

Fico á espera

até breve!

Ano Novo, Vida Nova

Meus amigos,

o final deste ano aproxima-se e com ele aproxima-se outro começo. Mais uma vez mudo de emprego. Como sabiam 2009 foi marcado pela crise mas eu felizmente tive sorte em estar sempre com trabalho e por vezes muito. Tive uma fantastica oportunidade de trabalhar para o Carrilho da Graça e dps seguiram-se de 9 meses incrivelmente longooooos no "admiravel" atelier do Massimiliano Fuksas. Bom...nao ha muita coisa a dizer mas uma palavra com sabor amargo ficou na boca...desilusao. Profunda desilusao...pela superficialidade da abordagem do projecto, por vezes a roçar o tecnicamente impossivel. A surpresa de encontrar propostas fantasticas so pelo fruto do mero acaso! cheguei a momentos que nao sabia como lidar com os arquitectos quando ouvia frases como: "bom agr temos que encontrar um conceito pa isto..." isto era, por varias vezes, uma forma vinda do nada...enfim...acompanhado com um ambiente de trabalho nada cativante e motivador, foi uma experiencia para aprender, guardar e principalmente, nao voltar! =)
Agora outros caminhos se abrem, desta vez num atelier enorme francês com uma arquitectura bem mais comercial mas que funciona =) e que mesmo assim fazem coisas interessantes. Valode & Pistre, uma autentica empresa, super organisados e com projectos em todo o mundo. Vou ter acesso a outras areas e estou com algumas espectativas para aprender mais em termos tecnicos e construtivos.
Portanto espera-se mais um desafio! =)
Vou estar em Portugal entre 23 e 2 gostava de poder vos ver a todos, fico à espera de actualizaçoes pra saber onde é q andam.

Beijinhos!
Ana

p.s.pa quem vive em lx, é mesmo verdade que aquela aberraçao do trufa real vai ser construida?

COP15

Ainda antes de começar a cimeira, a presidente da câmara de Copenhaga enviara postais a 160 hotéis da cidade para que fosse desincentivado o recurso à prostituição (legal, no país), por parte dos delegados e outros participantes na COP15. Uma associação não gostou do suposto moralismo da mayor e ameaçou oferecer sexo de borla a quem apresentasse o cartão do Bella Center. Acrescentou a porta-voz da associação que esta posição é apenas uma forma de protesto - Susanna Moller não acredita que os clientes, no fim, aceitem. Talvez haja aqui alguma ingenuidade. Uma regra da publicidade diz que a única palavra que atrai mais do que "grátis" é "sexo". Seguramente que "sexo grátis" é uma combinação demasiado deliciosa para muitos.
Esta cimeira é tão sensível que cria controvérsia até com as prostitutas...

em visao.pt

Isto precisa é de um referendo em cada esquina

Confesso que não sei se as pessoas nascem com essa característica ou se optam por adoptar o comportamento desviante que a Bíblia, aliás, condena - mas, na minha opinião, os canhotos não deveriam poder casar. Nem adoptar crianças. Um casal de pessoas, digamos, normais, acaricia a cabeça dos filhos como deve ser, da esquerda para a direita. Os canhotos acariciam da direita para a esquerda, o que pode ter efeitos perversos na estrutura emocional das crianças. Na verdade, sou contra a adopção por casais heterossexuais em geral, sejam ou não canhotos. Atenção: não tenho nada contra os heterossexuais. Tenho muitos amigos heterossexuais e eu próprio sou um. Mas não concordo que possam adoptar crianças. Em primeiro lugar, porque é contranatura. Quando olhamos para a natureza, não vemos casais de pardais ou de coelhos a adoptarem crias de outros. Pelo contrário, esforçam-se por colocar as suas crias fora do ninho ou da toca o mais rapidamente possível. Ou usam as suas próprias crias para produzir novas crias. Mas não adoptam. Provavelmente, porque sabem que é contranatura. Por outro lado, a adopção por casais heterossexuais pode condicionar a sexualidade das crianças. Todos os homossexuais que conheço são filhos de casais heterossexuais. A influência de heterossexuais tem, por isso, aspectos nefastos que merecem estudo cuidadoso. Por fim, há a questão do estigma social. Suponhamos que uma criança adoptada por um casal heterossexual é convidada para ir a casa de um colega adoptado por um casal de homens. Como é que o miúdo que foi adoptado por heterossexuais se vai sentir quando perceber que a casa do colega está muito mais bem decorada do que a dele?
Quanto ao casamento entre pessoas do mesmo sexo, mais do que ser a favor de um referendo, sou a favor de vários. Creio que o casamento entre pessoas do mesmo sexo deve ser referendado caso a caso. O Fernando e o Mário querem casar? Pois promova-se uma grande discussão nacional sobre o assunto. A RTP que produza um Prós e Contras com cidadãos de vários quadrantes que se posicionem contra e a favor da união do Fernando e do Mário. Organizem-se debates entre o Mário e os antigos namorados do Fernando, para que o povo português possa ter a certeza de que o Fernando está a fazer a escolha certa. E depois, então sim, que Portugal vá às urnas decidir democraticamente se concede ao Mário a mão do Fernando em casamento. E assim para todos os matrimónios. Se o objectivo é metermo-nos na vida dos outros, façamo-lo com o brio que essa nobre tarefa merece.
Defendo, portanto, uma abordagem especialmente cautelosa desta questão. Sou muito sensível ao argumento segundo o qual, se permitirmos o casamento entre pessoas do mesmo sexo, teremos de legalizar também as uniões dos polígamos. E sou sensível porque, como é evidente, não posso negar que me vou apercebendo da grande movimentação social de reivindicação do direito dos polígamos ao casamento. Parece que já temos entre nós vários muçulmanos, grandes apreciadores da poligamia. E eu não tenho homossexuais na família, nem entre os meus amigos, mas polígamos, muçulmanos ou não, conheço umas boas dezenas. Se toda esta massa poligâmica desata a querer casar, receio que os notários fiquem com as falangetas em carne viva, de tanto redigirem contratos de união civil. Mas, felizmente, confio que os polígamos sejam, também eles, sensíveis à mais elementar lógica: a poligamia é uma relação entre uma pessoa e várias outras de sexo diferente. A reivindicarem a legalização das suas uniões, fá-lo-iam a propósito do casamento entre pessoas de sexo diferente, com o qual têm mais afinidades. A menos que se trate de poligamia entre pessoas do mesmo sexo. Mas, segundo o Presidente do Irão, parece que entre os muçulmanos não há disso.

Ricardo Araújo Perereira, na visão desta semana.. está genial, não resisti

Alice no país dos canivetes...

SUMMER MEMORIES


super festa numa praia no início do verao

o meu bar

o prédio do meu bar

um carrossel nas festas da cidade

eu no meu sítio favorito da cidade

Pois é... nove meses passados, está na hora de fazer um resumo dos últimos acontecimentos...
O frio há muito que chegou e já se vê neve nas montanhas... a diversão do lago, os festivais, as tardes soalheiras, os mergulhos fugazes durante à hora de almoço e os fins de semana a deitar com o nascer do sol não passam de boas memórias para aquecer o frio das horas invernosas que teimam em passar. O mês de Novembro foi longo, mas nada como as natal (leia-se prendas) e umas boas férias para rever o pessoal e recuperar as energias...
Bom mas não são só más notícias. É que apesar de me terem roubado a bicicleta na semana passada, dos suíços terem proibido a construção de minaretes no domingo depois de um referendo absurdo e da minha bicicleta nova não andar lá muito bem, com o fim de Novembro terminei o meu período de estágio... weeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeahhhhhhh (ok, oficiosamente, oficialmente sou estagiário por mais dois meses, uma semana de formação, um exame e não sei quantos créditos e ainda alguns euros..... i love OA). Entretanto, e também boa notícia na mesma área, vou continuar a trabalhar no atelier onde estou agora: fui contratado (ouve-se o som da aparição: ooooahhhhhh) bom por isso, e apesar do inverno aqui não ser a "puta da loucura", não penso voltar tão cedo para o maravilhoso país dos recibos verdes e assumo o estatuto de exilado cultural (leia-se emigrante com mais do que a 4a classe). Outra boa notícia é que agora podem vir visitar-me quando quiserem para fazer snowboard, ski ou sku... é só avisarem. Eu em janeiro vou ter as minhas aulinhas de ski para entrar na onda aqui do pessoal (que chega ao fim-de-semana e ala paquete para a montanha). Fim do estágio, fim da exploração gratuita - se é para sermos explorados ao menos que nos paguem! Com isto espero poder visitar-vos mais vezes, a próxima é Paris que está aqui perto e dá para ir num fim de semana sem problemas: Ana lá para fevereiro mi aguardi! depois de entregar os próximos concursos vou finalmente visitar-te :p


et voilà

Beijos e abraços

Hora de balanço

Há uns meses, 3 ou 4.. estava num bar à espera de um amigo indiano e oiço dois portugueses em amena cavaqueira a criticar/avaliar as meninas em volta. Quando se viram para uma rapariga e começam a trocar palavras como 'Aquela é feia! - Epah, é mesmo mesmo feia', não resisti e perguntei 'Mas de 1 a 10, quão feia é?'. A noite foi simpática, eu e o amigo que esperava passámos a noite na companhia dos dois Ricardos.
Passados meses, uns copos, uns chai lattes, algo em comum juntou-nos mais algumas vezes e com o Sérgio fomos saindo com frequência. Além da galhofa partilhámos um pouco mais. Com uma atencão, humor, paciência e tolerância infindáveis, o Ricardo e o Sérgio (os elogios não eram para ti!) construiram muito boas memórias na minha experiência aqui. E continuamos assim, crescer para quê?

Open House 2009

Meus caros,
Estava já prometida uma pequena nota sobre a OpenHouse deste ano que, mea culpa, foi ficando eternamente adiada. Recordando a questão, a OpenHouse é um evento realizado anualmente que permite durante dois dias a visita a alguns dos edifícios mais significativos da cidade. É uma oportunidade de aproveitar a generosidade daqueles, privados, empresas e entidades públicas, num total de 700 edifícios, abrem as portas ao público. É o espaço que projectistas e os que usufruem dos espaços por eles desenhados têm de se cruzar, de questionar, de criticar.
Um dos destaques da edição deste ano era esta habitação unifamiliar no norte de Londres, situada sobre o cemitério de Highgate. A sua localização peculiar, um cemitério do século XIX considerado património classificado, não é motivo singular para o seu destaque, sendo que o edifício é um exemplo notável da arquitectura contemporânea da cidade, principalmente no que diz respeito a habitação.

Mas o que queria salientar mais uma vez era a adesão da população a iniciativas deste género e o impacto que tem na cidade. Quando chegámos ao edifício em questão mal podiamos imaginar que tinhamos cerca de 1 hora de espera numa fila que subia a colina até à porta e, ao olhar em volta, o mais fascinante era a heterogenidade das pessoas que ali estavam, idades, nacionalidades e profissões.
Tudo porque arquitectura é cultura, é apreciar o seu significado no contexto social, e isso significa viver os espaços, conhecer a cidade, descobrir a arquitectura.

At last...

Finalemente tenho um tempo para escrever...e para vos dizer como foi um fim de semana incrivel cheio de emoção e de peripécias! Soube-me tao bem ver e ouvir os sorrisos e as gargalhadas destes tontos...os passeios na cidade...(passeios que é como quem diz...uns bons kilometros!!!) como se nos vissemos todos os fins de semana..., foi bom perceber como continuamos os mesmos, mesmo passando por experiencias diferentes, mesmo separados pelo tempo e pela distancia continuamos o mesmo tolinhos de sempre e juntos ainda mais =) (modos que sozinhos devemos passar por pessoas normais...)

Obrigada por tudo, mesmo ate pela dinamarquesa louca! Valeu a pena! =)))
Estava mesmo a precisar de vos ver meus queridos! espero uma proxima vez para breve, quem sabe na portuga com o resto da turma fugitiva!

beijos enoooormes!

London Calling

Caríssimos,

Por terras de sua majestade nasce a vontade de fazer um balanço.
Em Outubro de 2007 comecou a aventura londrina. Foi um passo tímido, de quem não sabe o que esperar mas com vontade de ir descobrindo. Fez-se a mala e fez-se ninho, inicialmente por 6 meses.
Passaram 6 meses, passou-se um ano... e a vida deu muitas voltas. Fomos muito felizes e saímos magoados, trabalhámos dias e noites, aprendemos muito sobre arquitectura e todos os satélites que lhe sao inerentes... e agora aproxima-se a barreira dos dois anos.

Deixei o projecto que acompanhei durante quase 2 anos e entrei numa nova equipa e descubro aos poucos de quantos pequenos mundos é feito este atelier e dos factores divergentes entre equipas. Deparamo-nos com problemas diferentes e novos desafios e ao olhar para trás há a noção de que no percurso aqui traçado cada projecto, cada concurso, cada discussão, era necessária e que a experiência é feita de tudo isso. Do trabalho no atelier e de exposições, de conferências, de livros, de discussões em mesas de café e pubs, de caminhar pela cidade com os olhos bem abertos. É feita também de uma presença crítica, de não tomar opiniões como factos, de questionar estratégias e ganhar lições. Passaram-se tempos atribulados, viram-se os efeitos de uma recessão que afectou o ritmo e o panorama da profissão. Fecharam-se também etapas: o estégio académico, o estágio profissional para a OA, o registo como arquitecta no Reino Unido.
Foram vários "ticks in the box" que estavam definidos para a estadia cá. E de repente um imenso "now what?" surgiu no horizonte... E now é o momento de planear uma nova experiência, outros desafios, começar de novo. E planear é a palavra correcta.

A minha vida nesta cidade é definitivamente diferente do que era. Disse adeus muitas vezes, a pessoas que entram na nossa vida e nos deixam marcas que nunca vamos querer apagar mas que têm o seu próprio trajecto e esta foi só uma passagem. A vida é agitada, o dia nunca tem horas a mais, é feita de destinos não planeados, de mudanças de planos à última hora, de fins de semana em que só voltas a casa no domingo, de passeios no parque, jantares com amigos, almoços de domingo, de aproveitar cada hora, cada sítio e cada pessoa. Aqui há a urgência de viver.


E prometo para breve um balanço da Open House como retorno. Desta vez sem testamentos.E isso é uma promessa.
Até breve.

Party time

Pois, a Isabel já cá anda há uns dias, já explorou a cidade quase toda, já explorou os dinamarqueses (quase todos), as lojas.. Bem, mas relativamente à Isabel deixo para a nossa abelhinha publicar as novidades e a experiência. Hoje chegam os outros dois.. a Ana e o Rafael juntam-se à festa. Reunião da bolha às 22h no aeroporto, levam-se as malas até aos respectivos dormitórios e siga para o Moose, onde o encontro já está marcado com pessoal e por coincidência (cofcof) é dia de 'happy hour': cerveja mais barata, bom ambiente e boa música, só para comecar. Bora lá mostrar-lhes o espírito latino =D

bloggezinho mto em baixo de forma

oh minha gente, vamos lá saber uma coisa: este blogg anda uma verdadeira tristeza! então isto não era para partilhar experiências e para a malta que continua aqui na terrinha saber o que se passa? começámos tão empenhados e agora é uma pobreza. Vamos lá fazer uns posts giros sobre o que se passa aí que tenho saudades e estou com curiosidade.
Por aqui, a novidade mais recente é que saí de casa, emancipei-me! portantto estão todos convidados para uma jantarada lá para os lados da prãça da alegria...quando voltarem...se voltarem.

beijos

hasta

A BOLHA!

Esta para breve o tao esperado encontro!!! =)

Campanha antimarquises arranca em Setembro

http://ecosfera.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1397931&idCanal=75



"As marquises nas fachadas dos prédios são um dos alvos de uma campanha que arranca no mês que vem para sensibilizar a população para os aspectos estéticos do fenómeno. As caixas de ar condicionado e os estendais também vão estar na berlinda nesta iniciativa, que, apesar de ter o apoio do Ministério do Ambiente, partiu de um gestor privado." in publico

que bonito =)

nao resisti e deixo aqui a ultima do Troufa Real, corrijo Simnon Troufa Real...intitulada a "casa com cabelos"

profundo...

Always look on the bright side of life

Numa época em que a recessão é tema de conversa veio-me parar às mãos, que é como quem diz ao monitor aqui do toshiba, um site que aponta um sorriso por entre despedimentos e situações de desemprego. Porque há sempre o reverso da medalha e um upside para motivar.

De uma maneira criativa, este site celebra o talento e criatividade dos que nele participam e vê na situação actual uma oportunidade para explorar as potencialidades individuais de cada um e criar novos rumos, sonhos, metas.
É o depósito de cartões profissionais agora inúteis que ficaram como memória da experiência anterior. Estes cartões são agora o veículo de expressão de desejos, planos, intenções de indivíduos que sabem estar no fim do princípio.
E há tantas metas para alcançar...


Visita recomendada a Cards of Change

Ainda, encore, still...

Ainda oiço o Rufus WainWright quando trabalho dias a fio e perco a noçao do tempo...Na esperança que chegue sabado para finalmente dizer um Hallelujah...=)

Lembrei-me de voces meus queridos...(o problema é que aqui nao posso gritar Hallelujah com a voz estridente e levantar os braços no ar para intensificar ainda mais o desespero!) =)

http://www.youtube.com/watch?v=PlQrkxpptgc&feature=fvst

***

Note

Já se passaram uns dias desde que voltei de Lisboa e queria mesmo dizer isto.Queria mesmo dizer isto e sim, vai ser lamechas.

Gostei de vos ver. Gostei mesmo de vos ver.
De ver os vossos sorrisos, dos abraços, das palhaçadas e do à vontade de sempre como se nos tivessemos visto ontem. Gostei de sentir que estavam tão felizes como eu por ali estar.
Gostei de nos ver mais velhos e com sorrisos de crianças.

Tive pena de não coincidir com o encontro com a mais recente bi-emigra (que isto de ser repetente nestas andanças tem muito que se lhe diga) mas sei que outras oportunidades vão surgir e que, no pior dos casos via net, vamo-nos "ouvindo".
O arquitectosemfuga nasceu pela mão da Rita como uma forma de nos mantermos em contacto, de dar notícias e partilhar experiências e, por variados motivos, tem andado em slow motion ( e por mim falo infelizmente)... mas a verdade é que, quando se vão aproximando os 2 anos desde a primeira fuga, sabe tão bem saber de vocês como naquela altura.

Eu avisei que era lamechas mas tinha de o dizer... gostei de vos ver.

Até à próxima, que seja breve.
Beijos

Jo

A visita do João - parte 1

Dos momentos altos do nosso fim de semana fica uma festa no metro. Numa estação de metro no centro da cidade em funcionamento normal, chega uma duzia de maltrapilhos com cervejas, instrumentos musicais, colunas e cerveja. Ligam a música, distribuem cerveja pelas pessoas que se começam a reunir curiosas e começam a dançar. Num instante dezenas de pessoas dançam e bebem na estação do metro, gritam e aplaudem. Os revisores do metro assistem sérios e intervêm apenas quando alguem acende um cigarro. E continuam a passar as pessoas que naturalmente usam a estação e nao percebem o que se passa.

As 23h57min, com um sinal, a multidão desloca-se para a plataforma do metro, para apanhar o metro às 24h. A festa continua na plataforma, com música e já mais calor do alcoól, mas aqui dura pouco. Entramos no metro, escoltados por alguns revisores mas já não ha hipotese de controlo! O metro completamente cheio, a música, a dança, agora também já se fuma.. não só tabaco, bem juntinho ao revisor. No calor da festa, a multidão começa aos saltos, sentem-se os movimentos na carruagem que já salta também. O primeiro comentário do foi 'o condutor deve estar a passar-se com a brincadeira!' mas nem havia condutor, o metro é automático.. torna tudo mais tranquilo =)

Ao sinal a multidão sai e a festa continua num parque de estacionamento subterraneo, mas a melhor parte já passou.

Mecca by Atkins

Em tempos falei-vos do redesenho da mesquita Al-Masjid al-Ḥarām em Meca a propósito da divulgação de um vídeo da proposta do Architecture Studio.
Via bdonline chega-nos a notícia de que o estúdio Atkins já não está na corrida e é apresentado o vídeo da sua proposta. Dos restantes concorrentes conhecidos, Foster, Zaha e Faber Maunsell, não existe qualquer divulgação pública das suas propostas.

@home

Pois é, encontrei casa!

Depois de muitas voltas, muitos telefonemas e muitos trabalhos, encontrei finalmente o meu cantinho! Esteve sempre cá!

Depois de ver mais de 20 casas cheguei à conclusão que o problema é que nenhuma superava aquela onde eu estava agora. Ou a localização, ou as pessoas, ou a propria casa.. havia sempre qualquer coisa que me afastava. Conclusão, o melhor mesmo é ficar onde estou!

Nao, as coisas nao eram assim tao simples, o quarto onde estou é caro, é da minha senhoria (a Tina) e ela foi viver para o 'escritorio' para me ceder este espaço, isto não podia ficar barato. Na verdade paguei 670 euros por 20 dias num quarto. Dá para perceber que casa aqui não é coisa fácil..

Ao fim de 2 semanas de procura, ela também viu que lhe dava jeito continuar a dormir no sofa do escritorio! e receber a renda, pelo que acordámos num novo preço, bem mais sensato e fico mesmo por aqui!!

Portanto, fica aqui o convite, é vir quem quiser que a Tina vai comprar um colchao/sofa extra para o meu quarto para o pessoal! =)

Esta cidade vale a pena.. procurem na net o programa das festas! Vem aí o carnaval (com samba!!), o festival de jazz... é aproveitar o Verão, que no Inverno acho que a espécie hiberna!

the Danes

No meio das tarefas iniciais de procurar casa, bicicleta, supermercados e tal, geram-se as primeiras impressões. Não consigo deixar de comparar com a experiência em Amesterdão a toda a hora, mas isto é totalmente diferente.

Desde que cheguei no comboio a Copenhaga e um tipo se ofereceu para me levar ate ao hotel pq era no caminho para casa dele, sem eu pedir nada, a uma rapariga que me ofereceu um bilhete de comboio porque eu nao tinha moedas para a maquina, as pessoas sao super simpaticas e prestaveis

No atelier, é a anarquia total, estou convencida de que se trata dum atelier mais português do que muitos em Portugal.

Hora de entrada é algures entre as 9.30 e as 10h e vemos chegarem ate as 11h, hora de saída parece nao haver, deixam ao criterio de cada um mas começam a sair as 16.30, eu tenho saído entre as 17.00 e as 18.30.. No meio do trabalho fazem-se muitos intervalos para jogar ping pong ou para fumar um cigarro. A seguir ao almoço o ping pong também é religioso.. Aqui o atelier português teria os matraquilhos, não? é a única falha!

E quem assina são os arquitectos!!

"Uma longa luta, de mais de 35 anos, dos arquitectos portugueses chegou ontem ao fim!"

http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1380514

Faz hoje 1 ano

Faz hoje 1 ano que perdi um elemento fundamental na minha vida, um grande amigo, uma grande pessoa, um ser humano às direitas.
Estava eu em Praga, a uma semana de regressar a Portugal, irónico não é? Mas a vida tem destas coisas, é caprichosa e até um tanto ou quanto inconveniente nos momentos chave. Há quem lhe chame destino.
Assim sendo, hoje achei que fazia sentido marcar o dia de uma forma especial, fui dar sangue e inscrevi-me como dadora de medúla óssea. Apetece-me salvar vidas, apetece-me estar mais próxima das coisas realmente importantes na vida, as quais nós quase sempre banalizamos.
Num dos imensos casos de crianças doentes, está a Marta, uma pequenina a quem foi diagnosticado em fevereiro leucemia. Os pais andam doidos á procura de um dador compatível e desenvolveram uma campanha de divulgação fantástica por todo o país. Portanto, se sentirem vontade, ajudem.

http://ajudaramarta.blogs.sapo.pt/

Questo promesse!

Noticias para breve! =)))

(isto promete)

****

fds @ lx

Caros colegas, passo o próximo fim de semana (8 a 11) em Lisboa. Sexta e sábado passagem no bairro pela certa: espero ver quem por ai estiver!

Joana, já que o Sr. Sócrates decidiu exportar-te no dia em que eu volto, pequeno almoço no aeroporto..

Beijos e abraços
raf

Dia 30 de Abril, os 242 candidatos seleccionados do Inov Art foram chamados para fazer um 'curso de práticas internacionais'. Foi um dia diferente, tudo no Museu do Oriente, mega confusão, encontrar as caras que menos se esperam.
O almoço, na residência oficial do PM, com Beatriz Batarda e Carrilho da Graça. Beatriz Batarda, depois de confirmar que não se tratavam de figurantes, aqueles 200 'artistas' que se atiravam à comida, finaliza o seu discurso com 'Vão.. e não voltem!'.. Sorriso amarelo dos senhores de fato.
Vale a pena ler alguns comentários e reacções.

'Eu também já fui e não voltei… Mais um “exilado cultural”…
O último que sair que confirme se desligou o gás, apagou a luz e fechou a água. Não vale a pena trancar a porta… não tem muito que roubar. '
em http://5dias.net/2009/04/30/inovart/

Ready... Steady.... GO!!!

Venho por aqui o anúncio nesta imensa comunidade! É oficial, vou dia 8 de Maio em busca do vale encantado e por isso vamos copitos na noite de 6, 4ª feira!
É favor vir de todos os cantos do mundo, sem desculpas!

Sorrir e acenar!!!

"CG: "eu quando tou la naquelas reunioes com os gajos arabes e nao percebo nada do q os gajos pa la dizem eu so faço uma coisa: sorrir e acenar!"

eu :"essa frase nao me é nada estranha..."

CG: "pois claro...viste o Madagascar?"

eu: ah sim quando os pinguins no fim tao a dizer adeus po barco

CG: exacto um dos pinguins diz pos outros :sorrir e acenar! E pronto é esse o meu lema!"

Estamos sempre a aprender =)

Alive & Kicking!!!

Passei por cá para partilhar o mail do dia! Confirmada a bolsa, recomeça tudo outra vez. Vasculham-se os guias na Fnac, passa-se por todos os sites, pelos feriados, pelas tradições, pela arquitectura, fazem-se as malas e cá vamos nós de novo, no rodopio da fuga.
Próximo destino: Copenhaga.

Um homem rico

InovArtis Artists

Cucu!
Eu reservei-me o direito de escrever aqui um postzito pa dpz n dizerem q n dou noticias.. e pq preciso de partilhar isto!!
Ando aqui à procura de manobras para voar daqui para fora, mas voar com estilo! não é atirar-me para casa dos amigos dos meus pais e arranjar um emprego em 2 semanas pq eu n nasci c uns caracois na cabeça e uma carinha q toda a gente curte..
E, cm sabem, inscrevi-me no Inov Art, na esperança de ter a má vida financiada e ir para Copenhaga 'trabalhar'. Primeiro foi a fase de entrevistas de grupo, que foi uma experiencia inesquecivel (o grupo era constituido por mim, uma pianista, um actor, uma menina q tirou cinema, uma da area do patrimonio e uma joarnalista da tvi - q estará um pouco à margem do meu conceito de arte, mas... fez furor). Hoje tinha uma entrevista individual com um rapaz da empresa de recursos humanos (daqueles q avaliam e escrevinham as nossas expressoes, pausas, palavras cm se tivessem à espera de nos ver cair da cadeira) e um 'técnico da minha área'.
Assim me disseram, mas eu não ia muito preparada para isso. Quando o rapaz me vem chamar, acompanha-me à sala e quando entro vejo o prof. Pedro Pacheco.. Primeiro pensei q me tinha enganado na sala, mas rapidamente percebi que era o técnico! A entrevista começou a rondar as minhas experiencias no estrangeiro.. e chegamos à Sustentabilidade em Veneza.. descambamos para o que é sustentabilidade, o que é arquitectura, o que há na arquitectura no norte da europa e o que há na nossa.. e o sr. Alvar Aalto.. Recordei a nossa lingua, como dizia o outro, o fautelense, e a sensação de andar a tentar responder a perguntas que nem sabemos se percebemos bem. Mas de que adiantaria dizer que não estava a perceber a pergunta? O técnico ia responder na mesma lingua e o moço dos recursos humanos, q por essa altura já se tinha perdido concerteza ia acordar para anotar que eu era de compreensão lenta! Bem, lá me fui desembrulhando ou embrulhando como conseguia.
Quando saí é que senti um arrepio ao pensar que em vez do prof. Pacheco podia estar lá uma Isabel Rosa ou um prof. Cabido....

primeiras novidades!

Olá!!

Já se passou um mês e meio desde que cheguei a estas terras e muita coisa se passou... Comecei a trabalhar no início do mês, mas a um ritmo tal que nem tempo tive para vir aqui dar noticias.. depois de duas semanas de férias a passear por aí tive uma resposta de um atelier porreiro, fui a entrevista e fiquei. Enquanto estive de férias corri os museus todos cá da terra, visitei o que havia para visitar, mas andava sempre sozinho e fartei me depressa... como não há fome que não dê em fartura agora entro as 8h30 todos os dias e tenho saído entre as 20h e as 22h... Passei o último fds todo no atelier trabalhar e na véspera da entrega do primeiro concurso que fiz saí ás duas e tal da manhã (um bom começo..).... O atelier chama-se Meier architecte & associes (www.maa.ch), é porreiro... somos uns 20, tem alguns projectos em curso e uma equipa da qual faço parte com mais 3 pessoas que se dedica apenas aos concursos... Quer isto dizer que de a cada entrega de concurso fazemos umas noitadas e passamos uns fds a trabalhar.. Tirando a quantidade de trabalho o atelier é super porreiro, num edificio fixe, pessoal jovem e simpático e fica numa zona gira da cidade, junto ao lago onde há a "praia" cá do sitio (já estou a sonhar com o verão a ir dar um mergulho na hora de almoço!!) Bom, apesar de passar quase 12 horas por dia em frente a um mac (passei as passinhas do algarve com o archicad) temos direito duas vezes por mês a um massagista, giro por sinal, que vai ao atelier fazer massagens ao pessoal... Tive ainda sorte porque já apanhei o passeio anual do atelier: fomos passar um dia na montanha, fazer raquetes, andar de trenó puxado por cães e comer num chalet no meio da neve, um dia super simpático!!
Entretanto também já arranjei casa, um T0 no bairro super chique da cidade :p (em que a média de idades deve andar nos 60 e onde há mais caniches que crianças...) mudo-me no final do mês e podem começar a vir visitar-me (quem vier de lisboa pode aproveitar e trazer-me uma malinha com roupa que o termómetro já passou os 10º e eu vim preparado apenas para o pólo norte... ).
Fico há espera de noticias vossas e espero que esteja tudo porreiro convosco!!

Beijinhos e abraços

Rafael

Estupidificação

...chegas a casa a más horas, ligas a tv para desligar os neurónios mais rapidamente...ficas a ver anúncios....

epah, mas aquilo...aquilo é o pavilhão de portugal. Olha, é mesmo!

Envive by Always?...mas porque é que foram até Lisboa filmar um anúncio a pensos higiénicos com aquilo em fundo?!?...

Good news!

Olá amigos!

finalmente posso confirmar o novo job! Começei na sexta-feira no atelier Rev-architecture para participar num concurso em parecia com o Carrilho da Graça. De uma dimensão completamente diferente do Senhor Jean Nouvel achei logo que ia ser bastante enriquecedor. pra já o sistema de hierarquia é completamente horizontal e o ambiente é mt bom. Cristiano Benzoni é conhecido mais pelo seu trabalho em arquitectura de interiores, nomeadamente em arquitectura comercial como as lojas Louis Vuitton em Paris e Tokyo, mas o atelier tem bastantes projectos de urbanismo, habitaçao e comercial como o novo buddha-bar em Casablanca.



Vai ser uma experiencia curta porque depois parto para outro compratiota italiano o Sr Fuksas mas disso falamos depois...

Tb quero noticias! Beijinhos!

Caríssimos e Caríssimas

Caríssimos e Caríssimas,

é com grande prazer que me junto a vós nesta fuga incansável. Prometo fotografias e novidades em breve mas agora vou dormir que já é quase meia noite e tenho de me habituar aos horários helvéticos (diz que começam a trabalhar ás 8:30.....).

Com os melhores cumprimentos

Rafa Girafa

Temos nova fuga

Alo rafael, já te mandei um convite (para o teu hotmail) para tb seres autor do arquitectosemfuga. Contamos pois com muitas histórias, aventuras e desventuras e queremos MESMO saber de tudo. beijinhos e boa sorte nesse teu novo caminho

Amjad no CCb

"“Mesmo aqueles que não se sintam familiarizados com estas peças, recordarão de imediato os seus temas”, diz Édouard Lock. E tem razão. Inspirando-se em referências comuns a todos os bailados, como o Lago dos Cines ou A Bela Adormecida, o coreógrafo fundador e director da companhia canadiana La La La Human Steps desconstrói algumas passagens destes bailados numa nova linguagem que conjuga tradição e contemporaneidade. Conhecida por ser uma companhia audaciosa e de coreografias ecléticas, a La La La Human Steps questiona em Amjad a memória cultural colectiva, sob um pano de fundo arrojado, moderno e desconcertante.

A acompanhar Édouard Lock, está o compositor David Lang que, com o seu trabalho de reorquestração dos clássicos, nos surpreenderá ao confrontar as melodias do passado com os ritmos acelerados dos nossos dias."

E assim foi, belo, exímio na forma, na luz, soberbo na técnica e apaixonante na imagem. É bom saber que por cá ainda aparecem coisas boas.

Só o sítio é que foi mal escolhido e está para breve o dia em que deixo de ver espectáculos no 2ºbalcão, para me sentar antes na 1ªplateia bem pertinho dos ilustres e entendidos. Pode ser na 2ªplateia vá...

Portugal contra Portugal

Não consegui deixar de postar este artigo que li hoje no expresso. Dá que pensar...

http://clix.expresso.pt/portugal_contra_portugal:_zero_a_zero=f494888

"Leiam este texto: "Mais do que qualquer outro país na Europa, Portugal tem uma elite envelhecida e dominada por homens que sufoca a iniciativa e a mudança de modo a perpetuar o seu poder. Portugal tem dos níveis mais baixos de participação das mulheres na política e em posições superiores no mercado de trabalho. Quando políticos estabelecidos perdem uma eleição são reciclados em posições administrativas em empresas privadas e públicas, ou nas autarquias, ou na administração do Estado, ou no Parlamento Europeu.

O resultado é uma deprimente falta de renovação nas instituições públicas. Isto não se aplica apenas à política. As universidades, por exemplo, que deviam ser uma parte essencial da economia da informação, funcionando como centros de inovação, investigação e meritocracia, são um bastião de privilégio e apadrinhamento em que as decisões de contratação não são abertas e justas e são, por rotina, dependentes de uma teia de amigos, relações ou marionetas dos 'barões'.

Neste sistema, os estudantes mais brilhantes e ambiciosos, que ganham bolsas para universidades americanas ou inglesas, são muitas vezes tratados como se os anos que passaram fora estivessem perdidos, a não ser que regressem a Portugal para engrossar a fila de pedidos e concorrer ao favor dos barões. O resultado é a fuga de cérebros. (...) Cada vez mais se nota que em Portugal as burocracias egoístas mantêm o seu poder através de uma selva de regras ultracomplicadas e regulamentos que tornam as coisas imensamente difíceis de resolver, consumidoras de tempo e dispendiosas.

Abrir um negócio custa mais dinheiro para obter as necessárias autorizações e envolve mais de dois meses de saltos sobre duas dezenas de obstáculos burocráticos. Na Grã-Bretanha custa 381 euros, quatro dias e cinco procedimentos, e nos Estados Unidos custa 167 euros, quatro dias e quatro procedimentos. Completar uma grande empreitada pública em Portugal consome uma média de 2137 dias, um pouco menos de seis anos. Espanha levou apenas três anos para alargar a rede de metro de Madrid em 56 quilómetros com a construção de oito estações de transfer e 28 estações normais. Construir comboios de alta velocidade custa mais do que em França ou Espanha, e os comboios que existem são lentos. (...)

Um sistema tão moroso e pesado como este parece loucura, mas existe método na loucura. A multiplicação de procedimentos, autorizações, regras e engarrafamentos burocráticos cria um número extraordinário de pontos de pressão através dos quais o governo pode controlar, adiar, matar ou fazer avançar um projecto. Cada um deles é uma oportunidade para um burocrata ou político exercer o seu poder e apadrinhamento, para garantir ou pedir favores. Uma auto-estrada que custa duas vezes mais tem vantagens decisivas, não apenas para os políticos meterem luvas ao bolso mas para todos os que intervêm no processo. Não corre assim tão bem para o resto do país, que tem de lidar com as infra-estruturas de segunda ordem, desde portos mal administrados a auto-estradas, caminhos-de-ferro, telemóveis e electricidade mais caros - a adicionar aos impostos elevados, maus serviços públicos e um sistema de promoções que se tornou o contrário da meritocracia. Não espanta que Portugal esteja onde está no Índice Global de Competitividade. Não se trata apenas de um problema de corrupção institucionalizada. O problema é mais fundo. (...)

Em cada grupo da sociedade existe uma tendência para formar uma 'ordem' ou corporação onde a lealdade de grupo derrota qualquer sentido do bem comum. (...) Veja-se a situação da Educação. (...) Os grupos resistem a deixar que outra corporação, nomeadamente a magistratura, penetre ou interfira com a sua estratégia de grupo. Atravessando o espectro ideológico, estão grupos de pressão de todas as espécies que conspiram para tornar a acção impossível. (...) E o declínio económico de Portugal é já visível. (...) Num mercado envelhecido e protegido, as ligações ao establishment político conferem vantagens decisivas."

Parece uma descrição de Portugal, mas não é. É da Itália. O texto de Alexander Stille saiu na "New York Review of Books" de 4 de Dezembro de 2008, na recensão a três livros sobe o "problema italiano". Um chama-se "Deriva - Porque a Itália Arrisca o Naufrágio", outro chama-se "O Medo e a Esperança", o terceiro chama-se "Se os Conheces, Evita-os", em tradução literal.

Bastou substituir a palavra Itália por Portugal e o texto aplica-se ipsis verbis ao nosso modelo de desenvolvimento e governação. E ao nosso declínio. O texto tem como título "Itália contra ela própria". Podia chamar-se Portugal contra Portugal. Zero a zero no marcador." Clara Ferreira Alves

White

My street... in white

"Hey, Lord of the Flame, your tail's on fire"

Ontem vi uma das pessoas mais próximas de mim ser despedida, ou melhor, a ter o seu contracto não renovado. E ser anunciado como uma política do atelier doesn't make it any better.

...chamem-lhe os ventos da recessão

Mecca - Update

Azar dos azares, o vídeo foi retirado da net... não o encontro no vimeo, you tube ou no site dos morph.
Fica um still bem manhoso tirado de um site qualquer checo e a promessa de que assim que o vídeo volte à luz do dia darei notícias.


Até lá...

Mecca by Architecture Studio

Meus caros,

Tenho pena de não vos poder mostrar ainda o que saiu do meu tempo de castigo em Meca, com tudo o que teve de bom e de mau. Não só por ter participado mas porque esta fuga de informação de um dos outros concorrentes me deixou pouco impressionada. O vídeo funciona,mas o projecto em si...

Reparem numa das montanhas que rompe a mesquita que é claramente não natural. Em tempos tive uma pequenina tartaruga que tinha um aquário com uma ilhazinha e uma palmeira de plástico....Há um je ne sais quoi daquela palmeira plástica ali....


Mecca's project movie from Morph on Vimeo.

New Concert Hall by Jean Nouvel

E foi a semana passada que finalmente nasceu a filarmónica de Copenhaga. O edificio azul, racional e com jogos de textura no interior ou nas fachadas. Sóbrio...quem diria =)

A Igreja Caravela!!!!!

Aqui há uns meses navegava pela internet orientada pela minha curiosidade por Angola, arquitectura em Angola.. e claro, Troufa Real!!

Cruzei-me com as imagens duma maquete que me fizeram rir.. um barco dourado, com umas ondas que pareciam chantilly =)

Esta imagem voltou a cruzar-se comigo no caminho para o trabalho ha uns dias.. (pois é, lá voltei ao Sr. Arq. Victor Mestre) a imagem está num outdoor, no Restelo, junto à zona da Epul, dos famoso edifícios do Teotónio Pereira.

Amigos, esta imagem refere-se a um projecto a ser ali construído.. a igreja caravela!!!!