Espalhados por quatro cantos do mundo, cá estamos nós para partilhar experiências...de vida, de trabalho, de culturas diferentes, enfim...Portanto toca a contar histórias! Lisboa, Amsterdam, Paris, New York, London...para já são estes os pontos de referência...quem sabe se não aparecerão outros!

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

reencontro da trupe arquitectosemfuga

Caros,

venho desde já anunciar com bastante antecedência que a nossa casa (fica a 5 minutinhos do bairro) está disponível para um "cumbíbio" à antiga, jantarada tuga para pormos a conversa em dia. Portanto organizem-se lá, escolham a data, façam as vossas sugestões, eu por mim tanto faz quero é ver-vos!

Fico á espera

até breve!

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Ano Novo, Vida Nova

Meus amigos,

o final deste ano aproxima-se e com ele aproxima-se outro começo. Mais uma vez mudo de emprego. Como sabiam 2009 foi marcado pela crise mas eu felizmente tive sorte em estar sempre com trabalho e por vezes muito. Tive uma fantastica oportunidade de trabalhar para o Carrilho da Graça e dps seguiram-se de 9 meses incrivelmente longooooos no "admiravel" atelier do Massimiliano Fuksas. Bom...nao ha muita coisa a dizer mas uma palavra com sabor amargo ficou na boca...desilusao. Profunda desilusao...pela superficialidade da abordagem do projecto, por vezes a roçar o tecnicamente impossivel. A surpresa de encontrar propostas fantasticas so pelo fruto do mero acaso! cheguei a momentos que nao sabia como lidar com os arquitectos quando ouvia frases como: "bom agr temos que encontrar um conceito pa isto..." isto era, por varias vezes, uma forma vinda do nada...enfim...acompanhado com um ambiente de trabalho nada cativante e motivador, foi uma experiencia para aprender, guardar e principalmente, nao voltar! =)
Agora outros caminhos se abrem, desta vez num atelier enorme francês com uma arquitectura bem mais comercial mas que funciona =) e que mesmo assim fazem coisas interessantes. Valode & Pistre, uma autentica empresa, super organisados e com projectos em todo o mundo. Vou ter acesso a outras areas e estou com algumas espectativas para aprender mais em termos tecnicos e construtivos.
Portanto espera-se mais um desafio! =)
Vou estar em Portugal entre 23 e 2 gostava de poder vos ver a todos, fico à espera de actualizaçoes pra saber onde é q andam.

Beijinhos!
Ana

p.s.pa quem vive em lx, é mesmo verdade que aquela aberraçao do trufa real vai ser construida?

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

COP15

Ainda antes de começar a cimeira, a presidente da câmara de Copenhaga enviara postais a 160 hotéis da cidade para que fosse desincentivado o recurso à prostituição (legal, no país), por parte dos delegados e outros participantes na COP15. Uma associação não gostou do suposto moralismo da mayor e ameaçou oferecer sexo de borla a quem apresentasse o cartão do Bella Center. Acrescentou a porta-voz da associação que esta posição é apenas uma forma de protesto - Susanna Moller não acredita que os clientes, no fim, aceitem. Talvez haja aqui alguma ingenuidade. Uma regra da publicidade diz que a única palavra que atrai mais do que "grátis" é "sexo". Seguramente que "sexo grátis" é uma combinação demasiado deliciosa para muitos.
Esta cimeira é tão sensível que cria controvérsia até com as prostitutas...
em visao.pt

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Isto precisa é de um referendo em cada esquina

Confesso que não sei se as pessoas nascem com essa característica ou se optam por adoptar o comportamento desviante que a Bíblia, aliás, condena - mas, na minha opinião, os canhotos não deveriam poder casar. Nem adoptar crianças. Um casal de pessoas, digamos, normais, acaricia a cabeça dos filhos como deve ser, da esquerda para a direita. Os canhotos acariciam da direita para a esquerda, o que pode ter efeitos perversos na estrutura emocional das crianças. Na verdade, sou contra a adopção por casais heterossexuais em geral, sejam ou não canhotos. Atenção: não tenho nada contra os heterossexuais. Tenho muitos amigos heterossexuais e eu próprio sou um. Mas não concordo que possam adoptar crianças. Em primeiro lugar, porque é contranatura. Quando olhamos para a natureza, não vemos casais de pardais ou de coelhos a adoptarem crias de outros. Pelo contrário, esforçam-se por colocar as suas crias fora do ninho ou da toca o mais rapidamente possível. Ou usam as suas próprias crias para produzir novas crias. Mas não adoptam. Provavelmente, porque sabem que é contranatura. Por outro lado, a adopção por casais heterossexuais pode condicionar a sexualidade das crianças. Todos os homossexuais que conheço são filhos de casais heterossexuais. A influência de heterossexuais tem, por isso, aspectos nefastos que merecem estudo cuidadoso. Por fim, há a questão do estigma social. Suponhamos que uma criança adoptada por um casal heterossexual é convidada para ir a casa de um colega adoptado por um casal de homens. Como é que o miúdo que foi adoptado por heterossexuais se vai sentir quando perceber que a casa do colega está muito mais bem decorada do que a dele?
Quanto ao casamento entre pessoas do mesmo sexo, mais do que ser a favor de um referendo, sou a favor de vários. Creio que o casamento entre pessoas do mesmo sexo deve ser referendado caso a caso. O Fernando e o Mário querem casar? Pois promova-se uma grande discussão nacional sobre o assunto. A RTP que produza um Prós e Contras com cidadãos de vários quadrantes que se posicionem contra e a favor da união do Fernando e do Mário. Organizem-se debates entre o Mário e os antigos namorados do Fernando, para que o povo português possa ter a certeza de que o Fernando está a fazer a escolha certa. E depois, então sim, que Portugal vá às urnas decidir democraticamente se concede ao Mário a mão do Fernando em casamento. E assim para todos os matrimónios. Se o objectivo é metermo-nos na vida dos outros, façamo-lo com o brio que essa nobre tarefa merece.
Defendo, portanto, uma abordagem especialmente cautelosa desta questão. Sou muito sensível ao argumento segundo o qual, se permitirmos o casamento entre pessoas do mesmo sexo, teremos de legalizar também as uniões dos polígamos. E sou sensível porque, como é evidente, não posso negar que me vou apercebendo da grande movimentação social de reivindicação do direito dos polígamos ao casamento. Parece que já temos entre nós vários muçulmanos, grandes apreciadores da poligamia. E eu não tenho homossexuais na família, nem entre os meus amigos, mas polígamos, muçulmanos ou não, conheço umas boas dezenas. Se toda esta massa poligâmica desata a querer casar, receio que os notários fiquem com as falangetas em carne viva, de tanto redigirem contratos de união civil. Mas, felizmente, confio que os polígamos sejam, também eles, sensíveis à mais elementar lógica: a poligamia é uma relação entre uma pessoa e várias outras de sexo diferente. A reivindicarem a legalização das suas uniões, fá-lo-iam a propósito do casamento entre pessoas de sexo diferente, com o qual têm mais afinidades. A menos que se trate de poligamia entre pessoas do mesmo sexo. Mas, segundo o Presidente do Irão, parece que entre os muçulmanos não há disso.

Ricardo Araújo Perereira, na visão desta semana.. está genial, não resisti

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Alice no país dos canivetes...

SUMMER MEMORIES


super festa numa praia no início do verao


o meu bar


o prédio do meu bar


um carrossel nas festas da cidade


eu no meu sítio favorito da cidade



Pois é... nove meses passados, está na hora de fazer um resumo dos últimos acontecimentos...
O frio há muito que chegou e já se vê neve nas montanhas... a diversão do lago, os festivais, as tardes soalheiras, os mergulhos fugazes durante à hora de almoço e os fins de semana a deitar com o nascer do sol não passam de boas memórias para aquecer o frio das horas invernosas que teimam em passar. O mês de Novembro foi longo, mas nada como as natal (leia-se prendas) e umas boas férias para rever o pessoal e recuperar as energias...
Bom mas não são só más notícias. É que apesar de me terem roubado a bicicleta na semana passada, dos suíços terem proibido a construção de minaretes no domingo depois de um referendo absurdo e da minha bicicleta nova não andar lá muito bem, com o fim de Novembro terminei o meu período de estágio... weeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeahhhhhhh (ok, oficiosamente, oficialmente sou estagiário por mais dois meses, uma semana de formação, um exame e não sei quantos créditos e ainda alguns euros..... i love OA). Entretanto, e também boa notícia na mesma área, vou continuar a trabalhar no atelier onde estou agora: fui contratado (ouve-se o som da aparição: ooooahhhhhh) bom por isso, e apesar do inverno aqui não ser a "puta da loucura", não penso voltar tão cedo para o maravilhoso país dos recibos verdes e assumo o estatuto de exilado cultural (leia-se emigrante com mais do que a 4a classe). Outra boa notícia é que agora podem vir visitar-me quando quiserem para fazer snowboard, ski ou sku... é só avisarem. Eu em janeiro vou ter as minhas aulinhas de ski para entrar na onda aqui do pessoal (que chega ao fim-de-semana e ala paquete para a montanha). Fim do estágio, fim da exploração gratuita - se é para sermos explorados ao menos que nos paguem! Com isto espero poder visitar-vos mais vezes, a próxima é Paris que está aqui perto e dá para ir num fim de semana sem problemas: Ana lá para fevereiro mi aguardi! depois de entregar os próximos concursos vou finalmente visitar-te :p


et voilà

Beijos e abraços