Espalhados por quatro cantos do mundo, cá estamos nós para partilhar experiências...de vida, de trabalho, de culturas diferentes, enfim...Portanto toca a contar histórias! Lisboa, Amsterdam, Paris, New York, London...para já são estes os pontos de referência...quem sabe se não aparecerão outros!

terça-feira, 28 de dezembro de 2010


caros arquiamigos

espero que tenham passado um bom natal e que tenham um óptimo 2011

MISS YOU ALL!

domingo, 14 de novembro de 2010

É emigrante? Tem um projecto? A Gulbenkian ajuda-o

A Fundação Calouste Gulbenkian vai pedir aos emigrantes ideias para tornar Portugal um “sítio melhor para viver”. O anúncio é feito durante o colóquio Migrações, Minorias e Diversidade Cultural, em Lisboa. Neste encontro será também apresentado o primeiro Atlas das Migrações, um livro onde se traça o retrato das migrações desde o final do século XIX até aos nossos dias.

Se, então, a maioria dos portugueses saiam em direcção ao Brasil, hoje a maior comunidade imigrante no país é a brasileira. Actualmente, existem dois milhões e 300 mil portugueses, nascidos em Portugal – é o 22.º país com mais emigração, mas a imigração fica-se pelos 4,2 por cento, bem longe dos 40 do Luxemburgo, perto da média europeia (seis por cento).

A iniciativa FAZ, do verbo fazer, pede aos emigrantes que “pensem em comunidade, que estreitem os laços com os que ficaram”, explica Luísa Valle, directora do Programa Gulbenkian de Desenvolvimento Humano. A intenção é lançar um concurso de ideias, em que o melhor projecto de empreendedorismo social seja concretizado em território português. A Gulbenkian financia mas, para já, não avança valores. “Lá se pensam, cá se fazem”, resume Luísa Valle que considera que existe um “potencial espalhado pelo mundo que não tem sido aproveitado”. Por isso, é preciso motivar “a diáspora” para ser mais pró-activa e contribuir para tornar Portugal um “sítio melhor para viver”, apela.

Luísa Valle espera que esta iniciativa se transforme num movimento da sociedade civil. No início de Janeiro, a Gulbenkian vai lançar o regulamento da iniciativa FAZ. “Importa reforçar e consolidar os laços entre Portugal e os portugueses espalhados pelo mundo, aproveitar a sua experiência e desafiá-los para resolvermos em conjunto as questão que são de todos”, diz a fundação em comunicado.

“A História explica muito”

No final do século XIX, o Brasil era o principal destino (entre 1886 e 1950, 1.246.000 portugueses chegaram ao Brasil). Hoje, são os brasileiros a maior comunidade imigrante em Portugal (107.253 em 2008), revela o Atlas das Migrações, coordenado pelo sociólogo Rui Pena Pires, uma encomenda da Gulbenkian e da Comissão Nacional para as Comemorações do Centenário da República.

O documento faz uma retrospectiva com informação cronológica, geográfica e sociológica. “Os portugueses não saíram por vocação mas por acidentes da história. A História explica muito”, diz Pena Pires, confessando-se “céptico [em relação] às explicações culturalistas” sobre a emigração, seja a portuguesa ou outra. A saída não se deve a “uma característica geral comum a todos os portugueses”, mas a questões económicas e ao passado colonial, explica.

Desde 1900 que um terço do crescimento demográfico português foi absorvido pela emigração, revela o Atlas. A consequência directa foi um decréscimo acentuado do crescimento demográfico potencial. O país conseguiu atrasar essa quebra com a chegada de África dos portugueses residentes nas ex-colónias, a partir de 1975, recorda Pena Pires. Mas não só, houve uma “imigração africana lusófona”, entre 1980 e 1990, essa intensificou-se com o aumento das obras públicas e construção civil. O investigador aponta que se trata de uma imigração pouco qualificada.

Contudo, “Portugal não poderia hoje viver sem o contributo da imigração”, diz o Atlas. Vários sectores de actividade poderiam ficar “semi-paralisados”, como a construção civil, os serviços pessoais e doméstidos, a restauração, hotelaria e comércio. Mas também o emprego altamente qualificado como os quadros estrangeiros de empresas multinacionais.

Emigrantes qualificados

Se desde o final do século XIX, os portugueses procuravam os países do outro lado do Atlântico, com o Brasil à cabeça, e com uma emigração pouco qualificada. Actualmente há uma nova emigração mais virada para o espaço europeu, resultado da maior circulação promovida pela entrada na União Europeia e mais qualificada. Além dos países europeus, Angola foi o destino escolhido por mais de 74 mil portugueses, no início do século XXI.

Um “fenómeno novo” é que há profissões qualificadas que requerem mobilidade, explica Pena Pires. Em 2000, 13 por cento dos portugueses com grau superior (90 mil) emigrara. Na União Europeia, este valor só era superado pela Eslováquia (14 por cento) e pela Irlanda (23 por cento).Os “novos emigrantes” são mais qualificados e escolhem o destino porque são informados, bem diferentes dos emigrantes dos séculos XIX e XX que iam atrás de um trabalho ou de familiares que os chamavam. Em comum, a esperança de “viver melhor”, diz Pena Pires.

Quem são os imigrantes?

O Atlas traça três perfis de imigrantes no país. Um é o dos directores e quadros de empresas multinacionais e dos profissionais intelectuais e científicos, como médicos, cientistas, artistas ou músicos, que têm elevadas qualificações escolares e remunerações altas. Aqui estão imigrantes dos países europeus mais ricos, mas também uma minoria da mais antiga imigração brasileira.

O segundo perfil, que é o maioritário, é o dos trabalhadores da construção civil, restauração, hotelaria e serviços pouco qualificados na indústria e na agricultura. A maioria destes imigrantes têm fracas qualificações e situações de trabalho precárias e mais expostas ao desemprego. Neste grupo encontram-se os imigrantes de origem africana, brasileira e da Europa de Leste (neste caso, muitos têm qualificações que não são reconhecidas).

Por fim, o terceiro perfil é o do imigrante empreendedor, que criam pequenas e microempresas na restauração, comércio e serviços. O melhor exemplo são os chinesas, mas também os indianos, quer os que chegaram de Moçambique depois de 1974, quer os estrangeiros. Neste grupo e em menor proporção estão os brasileiros e africanos.

in Público Online

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Happy Design


by Stefan Sagmeister, graphic designer/typographer

domingo, 17 de outubro de 2010

If home is where your heart is, where is yours?

Cheguei a Londres a 22 de Outubro de 2007, com poucas certezas e um prazo de validade de seis meses.

Passaram-se seis meses.
Passaram-se mais nove meses.

Viveram-se noites intermináveis, aprendeu-se a gostar de surpresas, a viver num cinzento constante. E, de repente, tudo parou. Tudo. Sem aviso.

Foram longos os meses e hoje é difícil não pensar que foram seis meses, meio ano, com a vida on hold.

Passaram-se quase três anos. O meu coração está com vocês, com as visitas que me fizeram e o apoio, com os momentos em que rimos quando mais havia para chorar, com a minha família... mas o meu coração está também com a vida que escolhi, com as ruas desta cidade, com o acordar frio e o verde dos parques.

Home is where you heart is, and mine is now here.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

"As Good As It Get´s"




E assim foi. Sem dúvida o casamento do ano. Adorámos tomar uns "drinks" ao som dos violinos na alameda verdejante e a ideia de descobrir a quinta através de percursos escalonados que surpreendiam a cada instante. Gostámos do padre, do coro, da tua lágrima a meio do discurso, do bacalhau, do folhado pato, do vinho (Mtoo!!),da produção da madrinha, do charme do padrinho, de vos ver no vídeo tão iguais ao que são hoje, de vos ver dançar, do teu vestido, da vossa felicidade, das músicas animadas, da seia farta (eu bem vi passar as bolas de berlim...)e nem o calor ou os pés trocidados por autênticos instrumentos de tortura nos demoveram de testemunhar tamanha festa. Parabéns aos dois. Façam o favor de ser felizes

Um beijo enorme

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Uma fuga reconhecida

Isto já anda meio morto mas cá vai!

O Daniel conseguiu a publicação duma imagem num jornal em Madrid. Achei fixe, é uma fuga um pouco diferente mas é bom ver o reconhecimento, especialmente quando não nos fechamos e exploramos outras coisas...


Fica aqui o link do blog,vale a pena ver =)
http://danielflgarcia.blogspot.com/2010/07/acta-illustration-for-diagonal.html

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Chegou ao fim a era dos arquitectos-estrela

"O tempo dos arquitectos-estrela começou simbolicamente com o Guggenheim de Bilbau e acabou (também simbolicamente) com o museu de Zaha Hadid em Roma


"Vamos falar de casas", propõe a Trienal de Arquitectura de Lisboa. Mas, provocamos o norte-americano Barry Bergdoll, membro do júri do concurso A House in Luanda: Patio and Pavillion, promovido pela Trienal: não tinham os arquitectos resolvido o problema da casa há muito tempo? Não andavam agora mais ocupados a construir museus, estádios, igrejas, aeroportos?

É um problema que não está de maneira nenhuma resolvido, responde Bergdoll, curador para a Arquitectura e Design no Museum of Modern Art (MoMA), de Nova Iorque, numa conversa com o P2 durante uma recente passagem por Lisboa para avaliar os projectos do concurso. "[A habitação] é uma das maiores crises que aí vêm. As Nações Unidas dizem-nos que neste momento mais de metade da população mundial vive em cidades e estas estão em enorme crescimento, sobretudo em África. Na Europa temos o fenómeno oposto, com cidades a encolher. Não há casas onde são precisas e há casas a mais onde não são precisas."

Pensou-se, de facto, muito sobre a casa durante o século XX, sobretudo nas décadas de 60 e 70, "mas tornou-se um tema subestimado na última geração". Há, acredita Bergdoll, todo um lado social do trabalho do arquitecto que foi ficando "desacreditado".

Os anos 80 e 90 trouxeram, sobretudo nos Estados Unidos e no Reino Unido, "uma crítica da democracia social, do papel do Estado", uma crença absoluta nas capacidades reguladoras do mercado, e, a par disso, "uma crítica completa da missão social do arquitecto, como se este estivesse a tentar fazer engenharia social".

Passou a valorizar-se cada vez mais a arquitectura de autor, adoraram-se os arquitectos-estrela, construíram-se grandes edifícios. Os museus talvez tenham sido a obra emblemática desse período, para o qual Bergdoll vê um princípio e um fim - da construção do icónico Guggenheim de Bilbau, de Frank Gehry (começada em 1992 e terminada cinco anos mais tarde), à recente apresentação pública de um museu ainda vazio de colecção, o novo museu de arte contemporânea de Roma, uma obra assinada pela (também ela icónica) arquitecta de origem iraquiana Zaha Hadid, concluída no final do ano passado.

"Esse edifício é o fim da cauda de um fenómeno que tem no seu extremo inicial o Guggenheim de Bilbau. Este abriu num momento de prosperidade económica, e os turistas agarraram nos seus dólares e foram a Bilbau, cidade da qual nunca tinham ouvido falar", explica. "Não acredito que o edifício de Zaha Hadid transforme a indústria do turismo em Roma. Não o vejo como um edifício do futuro, mas como o edifício de um passado recente."

Bergdoll já não o coloca sequer como um edifício do presente. É o símbolo do fim de uma época. "O chamado efeito Bilbau tem a ver com a ideia de as cidades serem competitivas a nível global. Julgo que daqui a 100 anos as pessoas vão relacionar o fenómeno dos arquitectos-estrela com os conflitos da economia global no final do século XX, a luta pela sobrevivência de alguns locais no meio da indústria do turismo, o marketing, a ascensão do museu como destino turístico."

Menos estética


Hoje já estamos a assistir a um regresso à tal dimensão social do trabalho do arquitecto. Prova disso é a exposição que o MoMA está a preparar para Outubro, Small Scale, Big Change, que apresenta projectos como uma escola primária no Burkina Faso, outra "feita à mão" no Bangladesh ou um lar para idosos ligado a uma escola para crianças na Califórnia.

Foi precisamente em 2000, no início de uma nova década e de um novo milénio, que a Bienal de Veneza, comissariada pelo arquitecto italiano Massimiliano Fuksas, deu o mote: "Mais Ética, menos Estética", proclamou Fuksas. Dez anos depois temos "um arquitecto como o chileno Alejandro Aravena [do projecto Elemental, empenhado em soluções de construção de casas a baixo custo] no júri do Prémio Pritzker, que tradicionalmente premeia estrelas". Isto é um sinal dos tempos, para Bergdoll. "Aravena não é... Bom, se é uma estrela, é um novo tipo de estrela, porque muito do seu trabalho tem a ver com preocupações sociais."

O fim da época das estrelas coincide também com uma reconciliação das novas gerações de arquitectos com o movimento moderno (representado, na primeira metade do século XX, por figuras como o francês Le Corbusier, a escola alemã Bauhaus ou o norte-americano Frank Loyd Wright).

"Houve uma espécie de recuperação do movimento moderno", concorda o curador do MoMA. Mas, defende, se por um lado devemos preservar a herança moderna que possa estar em risco, por outro "não devemos criar uma nostalgia em relação a ela que conduza a um retro-modernismo unidimensional". Ou seja, não podemos ter uma relação acrítica, temos que reconhecer os falhanços do movimento moderno e, acima de tudo, temos que perceber que "não estamos num momento neo, há crises e dilemas que são muito específicos do século XXI".

Em equipa

Uma das soluções que a arquitectura está a encontrar é o (regresso ao) trabalho em equipa. "Crescentemente os projectos mais interessantes são assinados por várias pessoas, de diferentes disciplinas." Também aí assistimos a um movimento inverso ao da arquitectura de assinatura, de grandes nomes, "à ideia de arquitectura como o edifício individual, a criação de uma pessoa que se destaca no meio de uma cidade, como uma espécie de destino de peregrinações".

E, no tal esforço de reinterpretar a herança do movimento moderno, é importante também perceber os limites que podem ter as grandes soluções, os grandes enquadramentos teóricos prontos a ser aplicados em qualquer lugar do mundo. O que nos serve hoje é a noção de glocal - pensar globalmente, agir localmente. "Um projecto em que temos estado a trabalhar no MoMA tem a ver com a procura de soluções para tornar o porto de Nova Iorque mais resistente às alterações climáticas, a questões como o aumento do nível do mar", conta Bergdoll. "Quando cheguei a Lisboa, olhei para o estuário do Tejo e pensei como é semelhante a situação. Apesar de serem cidades radicalmente diferentes, o problema também existe aqui. Os estudos locais podem ser desenvolvidos de modo a serem úteis a outros. Mas isso não significa que o sejam na óptica do movimento moderno, de encontrar uma solução que resolva todos os problemas do mundo."

in Publico

domingo, 7 de março de 2010

Un portugais à Poitiers






No outro fim-de-semana passei por Poitiers, uma pequena cidade universitária e medieval no centro da França e deixo-vos aqui algumas fotos do novo auditorium e teatro de Poitiers do Carrilho da Graça.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

...freezing...

parece q o blog está a morrer e precisa de reanimação urgente.
Aqui está tudo gelado, neva desde Novembro e já começa tudo a desesperar. Eu também não consigo apreciar a coisa mas sinceramente não sei se quero que a neve acabe porque acho que vem aí muita chuva até ao Verão, e pode ser bem mais irritante que o gelo nos passeios que me faz escorregar todos os dias.
Como achei que -2 a -4 grauzitos não sabia a Inverno, fui passar o fim de semana a Estocolmo, e experimentar os -9. Muito fixe. As pessoas, os bares, o museu de arte contemporânea (pouco mais vi), ficou a promessa de voltar no Verão. São sempre memoráveis os fins de semana em que dormimos no total as 9 horinhas que devíamos dormir numa noite =) e quando não é para trabalhar as memórias são boas.
No atelier passámos à segunda fase do projecto que estamos a fazer com os MVRDV, com mais duas equipas. A boa notícia é que isso fez com que me dessem a oportunidade de ficar para esta fase que acaba em finais de Abril, a má notícia é que os próximos 2 meses vão ser um inferno.
Conto estar em Lisboa no dia 18 de Março para festejar os 26 =)

Vá, escrevam lá as vossas novidades também..

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

é oficial =)

** 28 Agosto 2010 **




noticias para breve...