A pedido de alguns membros e curiosos deste blog que se sentiam algo abandonadas pela pouca participação dos estagiários retornados, decidi continuar a manter presença activa no arquitectosemfuga, sempre que se proporcionar. Sim, até porque os nossos queridos emigras precisam de manter algum contacto com o que se passa por aqui.
As notícias são poucas, regressei, sarei algumas das minhas mágoas, guardei as outras cá bem no fundo para poder continuar o que só agora está a começar. Olhei para lisboa com outros olhos mas com a mesma paixão: é bom estar em casa, ver que aquilo de que somos feitos tem conteúdo, tem memória, tem intensidade. As férias, essas foram longas, não por opção mas porque a vida se encarregou de decidir por mim, e depois de muitas coisas chatas para resolver, tive finalmente os meus 15 dias de verdadeiro descanso. Primeiro por tavira com os amigos à mistura (só tenho pena que tenham faltado as fotos no parque aquático), depois a dois, pela galé, sempre com um cenário de sonho e um canto de praia longe do mundo. Seguimos para sul, passeando pela costa alentejana, zambujeira do mar, porto covo, vila nova e por fim sagres, onde a visita á muralha quase que me levava o vestidinho de praia, tal era a ventania. Acabámos por jantar em portimão, em busca da bela sangria de champagne com bola de gelado. Antes do regresso ao perogil, ainda passámos um dia na praia da salema, onde a água é bem gelada e depois numa praia fabulosa e "quase" secreta em alvor, onde se avistavam alguns corpos oleados bambuleando as suas "rolhas"(se é que me percebem).De volta a tavira, voltámos às nossas rotineiras jantaradas no terraço sempre com caipirinha á mistura e algumas saídas aos nosso lugares de eleição. E pronto, assim foram.
Agora, toca a trabalhar, toca a perseguir sonhos. Ponho a minha máscara e finjo que estou curada de algo que não tem cura nem remédio.
até breve
